Tag Archives: Brasil

Isto Posto… Prefeito Júlio Lóssio: o que se diz e o que se faz.

JÚLIO LÓSSIOEm artigo de hoje para o blog do Magno Martins, onde costuma deixar registrado aquilo que pensa sobre temas relevantes como cidades, segurança, saúde e educação, o prefeito Júlio Lóssio escreveu que, em que pese ser louvável a discussão travada por muita gente em torno da necessária reforma do Ensino Médio, como se este fosse o grande problema do sistema educacional brasileiro, a grande mazela verdadeira está mesmo é na Educação Básica (Creche, Alfabetização e Ensino Fundamental), que despeja no Ensino Médio alunos “com sérias limitações de conhecimento básico, sobretudo nas disciplinas de Português e Matemática”, razão pela qual pede permissão para discordar daqueles que enxergam o ensino intermediário como maior entrave à conquista do verdadeiro equilíbrio entre os brasileiros, devido à manutenção das enormes diferenças de saber e conhecimento.

Não erra o prefeito ao afirmar que no Ensino Médio surgem os sintomas mais visíveis da grande defasagem do Ensino Básico. Entretanto, eu na minha profunda ignorância, não diria que nessa fase de aprendizagem é que surgem os sinais do notório fracasso educacional desse país. Não é no Ensino Médio que a deficiência instrutória surge. Nesta etapa ela se prolonga e se perpetua. E, inevitável e desgraçadamente, avança as formações subsequentes, deformando os indivíduos em profissionais incompetentes, desonestos e perversos.

No entanto, em que pese a boa intenção do nosso prefeito em conclamar para um desforço nacional, pois precisamos que “todos – Executivo, Legislativo, Judiciário e Sociedade Civil – tratem o caso da Educação do Brasil como a maior de todas as tragédias. Pior que a inflação, pior que a alta de preços, pior que a elevação de câmbio, pior que o desequilíbrio fiscal”, esquece-se este eminente gestor que no Município de Petrolina sua política oficial alveja covardemente a Educação Básica, substituindo escolas formais por alojamento de crianças, aos quais chama ‘carinhosamente’ de “Nova Semente”, e entregando a condução do ensino-aprendizagem desses pequenos cidadãos aos cuidados de pessoas despreparadas, como se tudo que bastasse para esses infantes fosse algumas refeições durante o dia e alguém que insista em fazê-los dormir enquanto o tempo transcorre sem aproveitamento.

Ademais, a chamada educação fundamental – do 1° ao 9º ano –, de responsabilidade dos Municípios, também em Petrolina, sustenta-se nos pilares falaciosos das estatísticas meticulosamente preparadas para tornar crível o que a realidade desmente quando lança sobre os destinos dos alunos egressos desta pseudo-educação básica as defasagens diagnosticadas no ensino Médio pelo insigne gestor ao salientar a deficiência cognitiva alarmante no conhecimento da Matemática e da Língua Portuguesa, como se nada tivesse a ver com essa tragédia.

Talvez, nosso prefeito pudesse atentar com maior veemência para a fábula do beija-flor e fazer sua parte.

Isto posto, que pena a boca não falar daquilo que o coração está cheio.  E quem sabe, os municípios do país do futuro, começassem a educar suas crianças no presente.

Por: Adão Lima de Souza

Leiam o texto completo do prefeito em: http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=2

População carcerária do Brasil cresce 74% em sete anos

PRESÌDIOA população prisional no Brasil cresceu 74% entre 2005 e 2012. Em 2005, o número de presos no país era 296.919. Sete anos depois, passou para 515.482 presos. A população prisional masculina cresceu 70%, enquanto a feminina aumentou 146% no mesmo período. Em 2012, aproximadamente um terço dos presos estava encarcerado em São Paulo.

De acordo com o levantamento, 38% dos presos estão sem julgamento. Pelo menos 61% deles foram condenados e 1% cumpre medida de segurança. Entre os condenados, 69% estão no regime fechado, 24% no regime semiaberto e 7% no regime aberto.

“Quase metade (48%) dos presos brasileiros recebeu pena de até oito anos. Num sistema superlotado, 18,7% não precisariam estar presos, pois estão no perfil para o qual o Código de Processo Penal prevê cumprimento de penas alternativas”, cita o texto.

Os dados estão no estudo Mapa do Encarceramento: os Jovens do Brasil, divulgado hoje (3) pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O levantamento foi feito pela pesquisadora Jacqueline Sinhoretto com base nos dados do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (InfoPen), do Ministério da Justiça. Segundo o estudo, o crescimento foi impulsionado pela prisão de jovens, negros e mulheres.

 O relatório aponta que 13 estados tiveram crescimento acima da média nacional. Em Minas Gerais, segundo estado em população encarcerada, com 45.540 presos em 2012, o número de presos cresceu 624%. Segundo o relatório, isso se deve a programas que visam a repressão qualificada aos crimes contra a vida e a presídios privatizados instalados no estado. O Rio Grande do Sul teve o menor crescimento, de 29%.

“A análise conjunta das taxas de encarceramento e das taxas de homicídio por estado indica que prender mais não necessariamente reduz os crimes contra a vida, porque as políticas de policiamento enfocam os crimes patrimoniais e de drogas”, aponta o relatório.

Os crimes contra o patrimônio e relacionados às drogas são os mais comuns, segundo o estudo. Somados, atingem cerca de 70% das causas de prisões. Crimes contra a vida responderam por 12%. Segundo o relatório, isso indica que o policiamento e a Justiça criminal não têm foco nos crimes “mais graves”.

O Brasil é um dos maiores comerciantes de armas no mundo.

ARMASAtrás apenas dos Estados Unidos, Itália e Alemanha, o Brasil é o quarto maior exportador de armas leves do mundo, de acordo com o relatório As Armas e o Mundo divulgado nesta segunda-feira pela Small Arms Survey, entidade que monitora conflitos armados e o comércio de armas de fogo no mundo, o Brasil alimenta  o comércio da guerra, atuando fortemente no mercado de revólveres, pistolas, metralhadores, fuzis, lança-granadas, artilharia anti-tanque, munições e morteiros.

Somente de 2001 a 2012 o país exportou 2,8 bilhões de dólares (374 milhões apenas em 2012) em armas, deixando para trás potências do setor como a Rússia – fabricante do famoso fuzil AK-47, arma de escolha de nove entre dez grupos guerrilheiros, do Estado Islâmico às Farc – e China, que possui o maior exército regular do mundo.

O Brasil, no entanto, é o único entre os quatro maiores exportadores do ranking cujas transferências de armamento não são transparentes, diz o relatório. Ou seja, o país não apresenta à ONU seus recibos e contratos de venda: não se sabe exatamente o que, para quem e quanto é comercializado.

Na prática, isso significa que existe a possibilidade de que os armamentos vendidos pelo país estejam sendo comprados por nações em conflito ou que violam os Direitos Humanos. Ou que o Brasil venda para terceiros que por sua vez irão repassar as armas para milícias, facções terroristas ou governos autoritários.

O Brasil é signatário do ATT, um tratado que regula este comércio no mundo e proíbe transferências consideradas irresponsáveis. A legislação ainda não foi sancionada.

Em 2011 o país não entregou às Nações Unidas o relatório de suas transferências de armas, e se absteve na votação do embargo imposto à Líbia. Em 2013, grupos de monitoramento de conflitos denunciaram que granadas de gás lacrimogênio da marca brasileira Condor estavam sendo usadas pela polícia turca para conter protestos contra o Governo de Recep Erdogan.

O Brasil também é o quarto país entre os maiores exportadores cujas transferências de armas leves mais cresceram entre 2001 e 2012: houve um aumento de 295% nas vendas. Nesse quesito, perdeu apenas para a China (1.456%), Coreia do Sul (636%) e Turquia (467%). As maiores fabricantes de armas brasileiras são a Forjas Taurus, Imbel e Companhia Brasileira de Cartuchos.

O país participa de missões de paz da ONU, enquanto isso, vende armas.

FIFA: Justiça Americana fecha o cerco contra a corrupção no futebol

FIFAEm um depoimento de 2013, mantido secreto até hoje, o ex-dirigente da federação internacional de futebol, Charles Blazer, reconhecido nos círculos onde o suborno rola solto de “Senhor dez por cento”, admitiu ter recebido subornos em troca da atribuição dos campeonatos de mundo à França, em 1998 e à África do Sul, em 2010.

Investigado por fuga ao fisco, Blazer admitia igualmente ter recebido comissões ilegais relacionadas com os direitos de televisão de vários campeonatos no continente americano, desde 1996 e até 2011.

Blazer revelou que o sistema de “luvas” incluiria outros altos responsáveis, quando o dinheiro teria circulado pelos Estados Unidos antes de ser depositado em contas bancárias nas Bahamas.

Jerôme Valcke, braço direito de Blatter, entrevistado por uma radio francesa, negou que tenha recebido 10 milhões de euros a título de suborno para assegurar a realização do mundial na África do Sul.

Paralelo a isso, a Interpol emitiu um “alerta vermelho” relacionado com o caso, ao colocar dois ex-responsáveis da FIFA e quatro empresários ligados ao sistema de corrupção na lista de pessoas mais procuradas pela justiça internacional.

Agora, o mundo aguarda ansiosamente os rumos que a investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos irá tomar, podendo chegar até o governo brasileiro, onde se suspeita tenha havido uma soma vultosa paga aos cartolas da FIFA para garantir a Copa de 2014 no Brasil.

E APOIS! – A MAIORIDADE PENAL OU IMPUNIDADE MAIORAL?

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que o problema da criminalidade alarmante no Brasil se resolveria com a simples redução da maioridade penal de dezoito para dezesseis anos. Como se o recrudescimento de penas pudesse, num passe de mágica, impedir garotos, sucumbidos pelo desespero e condenados pelo abandono, de matar, estuprar, roubar ou esfaquear pessoas, inocentes ou não, por alguma necessidade ou por pura diversão.

Descaradamente, agora, que a população carcerária cresceu setenta e quatro por cento nos últimos doze anos, tenta-se conter a proliferação da violência, pelo velho subterfúgio casuístico da fabricação, a toque de caixa, de leis inservíveis, destinadas a ludibriar o povo com promessas vazias de pacificação social, sem, contudo, atentar-se à perversidade dessa nossa sociedade brasileira, eternamente dividida pela brutal desigualdade entre os que têm tudo em demasia e os que de demasiado só possuem a miséria e o desespero.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se uma nação nega as suas crianças a oportunidade de serem educados, então, não lhe assiste direito nenhum de querer punir seus jovens”. Os Jusmenoristas e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que, quando todas as tentativas de fazer funcionar o Estatuto da Criança e do Adolescente resultaram em total fracasso na ressocialização pelo internamento e o amparo, só resta ao país, em nome da Segurança e da Ordem Pública, entregar a reeducação dos seus jovens infratores a criminosos mais experientes e perversos para que aprendam pelo menos a obedecer a lei do crime, vigente no cárcere.

E quanto ao jovem cidadão, alijado das condições mínimas de uma digna existência material, soterrado pela violência e a incompreensão, sobrevivendo à duras penas em campos de concentração modernos, carinhosamente alcunhados de periferias ou favelas, entenderá, algum dia, que o direito sagrado de viver e de morrer perpassa sempre pela decisão de quem nada conhece de dor e desesperança? E que quando se diz que ninguém será punido sem crime anteriormente definido em Lei e pena previamente cominada, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que não faltará lei para definir como crime e cominar previamente pena aos desejos dos desafortunados?

Por essas e outras, é que “Os Eles” reivindicam reverências como cidadãos pacíficos e ordeiros, pois o Estado nunca intervém com o Direito Penal nos crimes que cometem cotidianamente, já que os outros ramos do Direito sempre conseguem  preveni-los de qualquer culpabilidade pela conduta ilícita que é sua praxe. E assim, protegidos na impunidade, demonstram, cabalmente, que o cidadão é de uma total insignificância perante o Estado, devotando ao povo o profundo desprezo que nutrem.

Então, como dizia Pitágoras: “Educai as crianças para não ser preciso punir os adultos”. Assim, conforme certa maneira de ver as coisas, pode-se afirmar que a solução para a criminalidade não é o direito penal, com recrudescimento de penas. E ademais, pelo estado de total falência do sistema penitenciário brasileiro, é factível admitir que o direito penal passou a ser parte do problema. Por fim, já dizia Raul: “baseado em quê você pune quem não é você?” EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”!

Adão Lima de Souza

Pessimismo no Brasil bate recorde com crise econômica e corrupção

SINDICATOS

Uma pesquisa do Instituto Ibope, realizada em 141 cidades, revela que 36% dos brasileiros estão pessimistas em relação ao futuro do país, e outros 12% estão muito pessimistas. Ou seja, 47% da população está sem esperança sobre o que virá.

É o pior resultado desde 2001, ano do apagão, quando o racionamento de energia tirou o humor do país. Mais do que isso, mostra a rota descendente da confiança popular durante a gestão da presidenta Dilma Rousseff, o que explica a hostilidade persistente de alguns setores a sua pessoa.

No começo do seu primeiro mandato, em 2011, 73% se declaravam otimistas com o futuro. No ano passado, esse porcentual caiu para 49%. Agora, há um desânimo geral entre os brasileiros diante das notícias negativas deste ano.

Atualmente, 20% estão confiantes, e uma parcela de 28% não se diz nem otimista e nem pessimista. O estado de ânimo atual não chega a surpreender, diante dos escândalos de corrupção, e a crise econômica que afeta o cotidiano dos brasileiros.

Quando a avaliação leva em conta o poder de compra e a região dos entrevistados, os nordestinos e os de menor poder aquisitivo lideram o pessimismo, justamente os que compõem prioritariamente o perfil de eleitores da presidenta.

No Nordeste, 51% estão pessimistas ou muito pessimistas, contra 50% dos que foram ouvidos no Sudeste, 41% do Norte e Centro-Oeste e 46% do Sul.

Mais da metade (53%) dos que ganham até um salário mínimo está pessimista em relação ao futuro, contra 49% dos que ganham mais de cinco salários.

O levantamento divulgado nesta sexta, que ouviu 2002 pessoas, mostra que as principais preocupações da população residem na saúde (o mais relevante, segundo 25% dos entrevistados), seguido pelas drogas (14%) e corrupção (13%), em seguida, segurança e educação (9% para cada um).

Por: Adão Lima de Souza

Exército simula ocupar a Sabesp em caso de crise social

EXÉRCITO

SÃO PAULO – Nesta quarta-feira, 27 de maio, o Comando Militar do Sudeste do Exército Brasileiro esteve nas dependências da Sabesp, no Complexo Costa Carvalho, para uma operação inserida no contexto de segurança nacional.

Tratou-se de simulação para uma eventual necessidade de ocupação em um momento de crise, uma vez que a área da Sabesp é considerada estratégica. “Para uma eventual necessidade de ocupação, em caso de crise”, segundo o comunicado interno enviado pela companhia aos seus funcionários.

O conceito de “crise” não foi esclarecido pela Sabesp, mas funcionários explicam que é conhecido e comentado o temor por possíveis revoltas populares ou tentativas de invasão no local, se a crise hídrica que enfrenta São Paulo se agravar ainda neste ano.

O Comando Militar do Sudeste afirma que enviou um efetivo de 100 militares para o Adestramento em Operações de Garantia da Lei e da Ordem “de acordo com o planejamento normal do ano de instrução” dos soldados. “Não há correlação com a crise hídrica, hoje foi aí, como amanhã pode ser em torres de telecomunicações ou de energia elétrica”, afirmou a assessoria do Comando.

O Exército já tinha demonstrado sua preocupação pelo agravamento da crise hídrica e o caos social que poderia se desatar diante cortes prolongados no fornecimento de água. No dia 28 de abril, o Comando Militar do Sudeste, que coordena esta operação, celebrou na sua sede a primeira palestra tendo a crise hídrica como assunto.

No evento, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, abriu a porta para a possibilidade de a água acabar em julho, mas afirmou que a conclusão das obras planejadas pela Sabesp pode garantir o abastecimento até o próximo período de chuvas, em outubro.

Em nota o Exército afirma que: Área da Sabesp é considerada estratégica e a ação faz parte das atividades militares preventivas que visam à preservação da ordem pública e a proteção das pessoas e do patrimônio.

Em bom Português, na escassez de água, se a população sedenta reivindicar seu direito será fortemente reprimida por aqueles que juram está aí para lhe proteger. “Braço Forte, Mão Amiga!”

.

O QUE PENSA LUIZ FACHIN

FACHIN 3

O QUE PENSA LUIZ FACHIN

FACHIN

O QUE PENSA LUIZ FACHIN

FACHIN 2